Em ambos os textos a questão central é a do conhecimento, em concreto, o problema da educação. Ambos põem em causa o que cada um sabe sobre a realidade. No caso de Platão, os prisioneiros são vítimas e uma ilusão; no caso de Descartes, este reconhece que, afinal, nada sabia – douta ignorância. Num caso temos a ilusão, no outro, temos a ignorância.
Tudo isto nos diz que uma das tarefas da Filosofia é a avaliação e a crítica das nossas representações. A Filosofia vem pôr em causa o que pensamos e o que sabemos. Como também o que pensamos que sabemos, que pode produzir a ilusão e ignorância máximas.
Finalmente, em ambos os textos, propõe-se que cada um adquira um novo conhecimento baseado na sua experiência de contacto com a realidade e com os outros e, também, procurando através de uma análise de si mesmo. Há no interior de si mesmo conhecimentos e disposições que nos permitem ascender a um conhecimento autêntico. Para isso, é fundamental a autonomia do sujeito.
(texto enviado por Raquel Ribeiro - 10º 4, a partir de uma aula de outubro de 2011)
(texto enviado por Raquel Ribeiro - 10º 4, a partir de uma aula de outubro de 2011)
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